1. |
Dia Após Dia
01:07
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Dia Após Dia
Ao meu redor
Só vejo desgraça
Nada muda
O tempo passa
Extrema miséria
Dor e sofrimento
Vidas apodrecem
No esquecimento
Entre os explorados
Impera a ignorância
A realidade aniquila
O que resta de esperança
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2. |
Cidade do Ódio
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Cidade do Ódio
Em meio a selva de pedras
Sobreviver é uma batalha
Caos é uma via política
Justiça feita na faca
No inferno cinza a vida é uma guerra
Tolerância e paz aniquilada
Cheiro de morte em todos lugares
O ódio esta solto nas ruas
Respirar violência é a dura realidade
Bem vindos a cidade do ódio
Aqui você é apenas mais um
O perigo esta sempre ao seu lado
O inimigo pode ser qualquer um
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3. |
Justiça (?)
01:39
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Justiça (?)
A ambiguidade do conceito
Máscara a perseguição dXs que foram marginalizadXs
Aos nascidXs no berço da miséria
Lhes concede o Direito de serem massacradXs
Pré-determinada pelo capital
Que tem a desigualdade em suas bases
Mais uma forma de defesa
Dos beneficiados pelo sistema econômico de classes
Arquitetadas pela elite burguesa
As normas jurídicas nos impõem a servidão
Usam o poder bélico do Estado
Para aniquilar xs que negam essa condição
O genocídio dXs desfavorecidXs é constitucional
A opressão institucionalizada pelo sistema prisional
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4. |
Qual Zumbi?
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Qual Zumbi?
Qual o sentido da existência?
Respirar é tudo pra voce?
Conformismo ou resistência?
Qual caminho vai escolher?
Não se esqueça das lutas
Não se esqueça das ruas
GuerreirXs atordoadXs
Pelo veneno da apatia
SugadXs pela sociedade
Deixam de lado suas vidas
Esqueceram-se das lutas
Esqueceram-se das ruas
Covardia não implica necessariamente
Na ausência de coragem
Mas na negação da própria existência
Quando há o conflito com a realidade
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5. |
Lado a Lado
01:29
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Lado a Lado
Considerada inferior a capacidade física e mental
Objeto sexual do oposto,neste aspecto é sempre igual
O sistema de exploração baseado no patriarcado
Segue dilacerando úteros em beneficio do mercado
Impossibilitadas de escolher o que fazer com seus próprios corpos
Encarceradas à uma civilização de leis e padrões religiosos
Destruam dentro de si
Os privilégios da falocracia
Para lado a lado lutarmos
Por emancipação e autonomia
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6. |
Existencia de Ódio
00:57
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Existência de Ódio
Sinto a opressão corroer meus ossos
A sociedade agride minha existência
As correntes dessa prisão sem muros
Tornam angustiante a sobrevivência
Tente entender
Não há mais volta
Dentro de mim
A paz esta morta
Tente enxergar
Através dos meus olhos
O aparente vazio
É reflexo do ódio
Nego o sistema social
Baseado no contratualismo
Não preciso me integrar a nada
Para me sentir vivo
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7. |
Ignorância Libertária
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Sectário
Esse é seu conceito de liberdade
Só é livre o que é do seu interesse
Eu achava que éramos iguais
Mas você é apenas mais um deles
Você segue um livro de regras
Tenho nojo do seu moralismo
Sempre policiando e julgando
Modo de agir que se assemelha ao fascismo
Siga o seu caminho
Não atrapalhe o meu
Minha paciência tem limite
Meu respeito depende do seu
A divisão de estereótipos
Fecha os círculos,infla os egos
Alimenta o preconceito e o sectarismo que os tornam cegos
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8. |
Assalariados da Morte
01:41
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Assalariados da Morte
Defensores do estado,truculentos e covardes
Torturam e matam pela ordem vigente
A farda nojenta representa a brutalidade
De um sistema opressor e uma sociedade doente
Cães de guarda da burguesia
O povo não esquecera sua traição
O seu poder é um abuso
Chegara a hora da retaliação
Em meio a guerra entre o certo e o errado
Posso ser pego a qualquer momento
Tenho certeza de qual é o meu lado
Minha consciência é o seu medo
Cães de guarda da burguesia
O povo não esquecera sua traição
O seu poder é um abuso
Chegara a hora da retaliação
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9. |
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Entre a Forca e o Revolver
Vivendo sob a pressão
Qual caminho escolher ?
Corrompido pela ilusão ?
Entre a forca e o revolver
Perdido em um beco escuro
Batendo a cabeça no muro
Em guerra com o conformismo
Confrontando verdades impostas
Me deparo diante do abismo
Apunhalado pelas costas
Tentando entender o mundo
Entrei em guerra com a felicidade
Agora sinto um ódio profundo
Aniquilando o que me resta de humanidade
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10. |
Esperança Morta
01:53
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Esperança Morta
Pensando em dias melhores
Apenas enganando a mim mesmo
Tentando impedir o inevitável
Cometi o pior dos meus erros
Esperança Morta...
Meus sonhos de liberdade
Foram brutalmente mutilados
Mas minha utopia é seu pesadelo
Ainda não estou derrotado
Esperança Morta...
Sinto o peso do sofrimento da minha classe social
Me afundar no abismo da frustração
A realidade me levou a desacreditar
Da humanidade e sua evolução
Não há escapatória
Meu destino esta traçado
Nasci para morrer
Ou apodrecer encarcerado
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