1. |
Engrenagens da Morte
03:33
|
|||
O sol ainda não nasceu
Despertadores rasgam o silencio a madrugar
As massas se curvam ao trabalho
Oprimidas pela necessidade de se alimentar (?)
Durante eternos dias após dias
Uns fracos e outros fortes
Seguem rancorosos e aflitos
Girando as engrenagens da morte
Quebrem os relógios
Destruam as correntes
Desse ciclo que aprisiona as mentes
Escravizados pelo tempo
Dez,doze,quatorze ou mais
Em tempo de decadência mental
Hora extra nunca é demais
|
||||
2. |
Confortável Omissao
01:41
|
|||
O sangue escorre de corpos surrados
Devido a privilégios a seculos ignorados
Desfacelando o potencial de transformações
Apaticxs sofrem mas reproduzem opressões
A corrupção da vontade
Através do paradigma moral
A verdade esta a prova
Em degradação existencial
Nao ha excessao no egoismo
Isso e fator crucial
A verdade esta na prova
Da escolha entre o bem e o mal
A inconsistência do ser
Revela a contradição
Mas quem e o responsável
Pela sua confortável omissão
|
||||
3. |
A Batalha
01:43
|
|||
Fujo da realidade
Me cortando com a navalha
Cego meus próprios olhos
Camuflando minhas falhas
Hábitos que mantenho
Por vícios sociais
Emoções a flor da pele
Trazendo dores viscerais
O que esta além do medo de uma existência a qual me nego?
O coração incendiário
Em guerra com a mente fria
Devasta em minha existência
Tudo aquilo que não havia
|
||||
4. |
Etnocidio
01:58
|
|||
Esmagando diversidades culturais
Politicas expansionistas
Com estruturas educacionais cristãs
Disseminando o progresso genocida
De povos e etnias,aprisionando a vida
Em periferias,ocupações e subúrbios
Se encontram as faces da escravidão
Sobreviventes do holocausto
Que foi o processo de colonização
De quilombos e aldeias,aos guetos e favelas
A tradição eurocentrista
Construtora da sociedade piramidal
Privilegia a hereditariedade hegemônica
Da elite branca ocidental
Criado o sistema de exclusão
Segregar não é o suficiente
O pouco espaço que restava
Já não mais os pertence
|
||||
5. |
Sob os Escombros
01:37
|
|||
Constituida de mentiras
A razão moderna é massacrante
Somos subjulgados pela politica
De um sistema social sufocante
Nossa liberdade apodrecendo
Acorrentada à burocracia
Estamos morrendo pouco a pouco
Presos ao Estado e suas armadilhas
Precisamos nos organizar
Destruir toda autoridade institucional
Retomar as nossas vidas
Queimar o livro constitucional
Os antigos conceitos
São muros a demolir
Sob os escombros do velho mundo
O novo vamos construir
|
||||
6. |
Pássaro Pintado
01:12
|
|||
Diante das circunstâncias
Obrigado a viver em refúgio
Vivendo na selva de pedras
Sem identidade no mundo
Olhos negros, olhos certeiros
Demônio de asas
Voa alto pelo asfalto
Procurando se encontrar
Inseguro e sensitivo
Amado somente pelos animais
Encarcerado em outro mundo
Porém sufocado jamais
Procurando sua paz
|
||||
7. |
Mutilações Cotidianas
01:38
|
|||
Da fustracao da impossibilidade
De melhores condicoes de existencia
A ilegalidade imposta
Pela necessidade de sobrevivência
Alem da raca e classe
A opressão de gênero estrutural
Enraizada na mercantilização de corpos
Criminaliza mulheres em situação marginal
Prostituição,trafico de drogas,assaltos,vicios,homicidios...
Condicionadas ao processo de mutilação
Reflexo da chamada humanidade
O poder patriarcal prolifera decadência
Assim eh a maternidade atras das grades
Rejeitada abandonada
Sufocada nas ruas ou em penitenciarias
Uma flor não existe sem suas raizes
E preciso resgata las através de uma vivencia libertaria
|
||||
8. |
||||
Criaram as características femininas,onde a mulher e fragil,insegura e omissa,que devem fazer as vontades de seus pais e maridos,exercendo assim seus papeis predefinidos
O sistema do qual vivemos
E antes de tudo PATRIARCAL
Porem nos ensinaram
Que ser submissa eh uma característica natural
Vontades e desejos
Destituídos da própria vida
Controladas pela vedação
da liberdade feminina
Mas quem sao os beneficiados
De um sistema racista,machista e manipulado
Onde nesta simbiose mulheres sao confinadas pelo capital como propriedade privada
A suposta inferioridade
Fisica e mental da mulher
Nao passam de argumentos
Que reforçam o processo de naturalização da opressão
|
||||
9. |
Coagidxs a Submissão
02:00
|
|||
Ao nascer fomos inseridxs em uma guerra
Disputamos os restos da carniça que sobrou
Somos seduzidxs pelos jogos de poder
Iludidxs com a miséria que o capital nos reservou
Estamos nos matando pouco a pouco
Enquanto eles se divertem
Estamos destruindo uns aos outrxs
Fazendo o que eles querem
Precisamos acreditar em nos mesmxs
Criar as redes de solidariedade
Acabar com o divisionismo
Nos apoiar em laços de fraternidade
|
Streaming and Download help
If you like A Fertilidade da Resistencia, you may also like:
Bandcamp Daily your guide to the world of Bandcamp